sábado, 12 de abril de 2014

XV Encontro Nacional da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano

O Fórum do Campo Lacaniano do Mato Grosso do Sul sediará nos dias 13,14,15 e 16 de novembro de 2014 o XV ENCONTRO NACIONAL da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano-Brasil.

É com entusiasmo que para lá dirigimos nossa atenção, as questões e trabalhos relativos ao tema deste colóquio - AMOR E SEXOS.

Esperamos que este encontro nos dê a oportunidade de discutir a importância da subversão promovida por Freud com sua descoberta do Inconsciente, sempre retomada com cuidado por Lacan, e as consequências no que diz respeito à Sexualidade, a Pulsão e o Amor.

Quanto à sexualidade, para Freud os sujeitos são, de saída, bissexuais. Com tal postulado, nos ensina que há Homens e Mulheres bem demarcados no sentido do estado civil, mas eles não são feitos um para o outro como reza o discurso religioso, científico e social, porque a pulsão e o desejo, que estão na base da constituição de todo falante, independem de qualquer orientação sexual.

Lacan nos diz, em seu Seminário, livro 19, que o princípio do funcionamento de gênero feminino e masculino é a linguagem, pois "a linguagem é tal que todo ser falante é ou ele ou ela. Isso existe em todas as línguas do mundo.” Mas para ele, a identidade sexual, ser "homem ou mulher", é o resultado de um processo que qualificou de sexuação. Há aí uma ação para indicar que é um processo de linguagem, não um fato de natureza. Este processo distribui os sujeitos em duas categorias: - Aqueles que estão totalmente na função fálica e aqueles que não estão totalmente inscritos nela.

Os primeiros serão chamados Homens, qualquer que seja sua anatomia, e os segundos, que não estão totalmente inscritos na função fálica, se chamarão mulheres.

Quanto ao conceito de pulsão, com seu objeto faltoso e sua força constante pedindo repetitivamente esse mesmo objeto, que não surge jamais, não se pode educá-la nem acomodá-la aos ideais da sociedade, a uma educação sexual.

E o amor, o amor no XV Encontro achará com certeza quem o cante, o analise, não só nas histórias dos costumes ou nos mitos, mas nas descobertas que a psicanálise soube depositar.

Deixo aqui para sugeri-lo ou motivar, o que está no texto de 1914, "Sobre o narcisismo: uma introdução", no qual Freud diz: "É preciso amar para não adoecer".

Delma Fonseca
Diretora da EPFCL-Brasil

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